InícioPolíticaEducação de Osasco vai adotar busca ativa para impedir evasão escolar

Educação de Osasco vai adotar busca ativa para impedir evasão escolar

Proposta do vereador Carmônio Bastos virou Projeto de Lei pelas mãos do prefeito Rogério Lins. Programa será adotado na rede municipal de ensino

Da Redação

O Programa Busca Ativa Escolar vai ser adotado pela Secretaria de Educação de Osasco como ferramenta para impedir a evasão escolar. Antes, porém, o Projeto de Lei 87/2023 de autoria do prefeito Rogério Lins (Pode), fruto de indicação do vereador e presidente da Câmara Municipal Carmônio Bastos, precisa ser aprovado em dois turnos de votação na Casa de Leis.

O Programa que será aplicado na rede municipal de ensino tem como objetivo monitorar e acompanhar jovens em idade escolar e que estejam fora da escola ou em risco de abandonarem definitivamente as salas de aula.

Caberá à Secretaria de Educação, por meio do Busca Ativa Escolar, identificar e combater as causas da evasão escolar, fortalecer o vínculo escola-família, e reintegrar o aluno à rotina escolar. Para isso, os responsáveis pelo Programa poderão realizar visitas domiciliares, oferecer suporte às famílias para garantir a matrícula e frequência dos alunos nas escolas, além de promover campanhas de conscientização e combate à evasão escolar.

Prefeito Rogério Lins e vereador Carmônio Bastos. Foto: Divulgação.

“Ao adotar a Busca Ativa Escolar como política pública, a cidade de Osasco demonstra seu compromisso em promover a inclusão e o acesso igualitário à educação. Essa abordagem proativa permite identificar os motivos pelos quais as crianças e os adolescentes não estão frequentando a escola, buscando soluções para superar esses obstáculos e garantir que eles recebam a educação adequada”, escreveu Rogério Lins na justificativa do projeto.

Autor da proposta, Carmônio aponta a necessidade de conhecer as razões pelos quais os alunos optam por abandonarem as salas de aula.

“Isso só é possível acompanhando de perto aqueles alunos que a Educação identificar sob risco iminente de abandonar a escola. A partir daí, é possível dialogar com a família, conhecer o contexto social onde este jovem está inserido e buscar soluções para que ele entendam que abandonar a escola não é solução para nenhum tipo de problema e que lugar de jovem é na escola, se preparando para o futuro”, afirmou o presidente da Câmara.

Em tramitação na Casa, ainda não há previsão para votação do PL 87/2023 em plenário.

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