Atual bicampeão brasileiro, Verdão foge dos medalhões e prefere apostar suas fichas em jogadores com potencial de crescimento
Da redação
“Eu tenho muita restrição para jogadores que estão se aposentado e querem se aposentar no Palmeiras. Não é nossa mentalidade. Não quero uma performance de um ano. Quero continuidade”. Foi com essa frase que Leila Pereira acabou com qualquer expectativa do torcedor de ver um medalhão do futebol vestindo a camisa do Palmeiras enquanto ela for presidente do clube.
Dita no início de outubro, auge da turbulência vivida pelo Verdão na temporada, a frase pode ser aplicada facilmente neste momento que o alviverde ainda desfruta do seu 12º título do Brasileirão. A prova disso está na postura do Palmeiras no mercado da bola.
Até o momento, o clube já acertou a contratação do volante argentino Aníbal Moreno. Vindo do Racing, ele chega bem avaliado pela comissão técnica de Abel Ferreira, mas está longe de ser um astro do futebol internacional.
Perfil semelhante tem outros dois meios de campo que estão na mira do Verdão. Caio Alexandre, do Fortaleza, e Cauly, do Bahia, têm o aval do treinador português, e devem ser os próximos a desembarcarem no alviverde, após ótima temporada em 2023. Desconhecida do grande público, a dupla pode preencher lacunas que, ao longo deste ano, fizeram falta ao elenco, hoje repleto de jogadores da base.
Entre os nomes mais conhecidos especulados no Palmeiras está o de Rafael Santos Borré, centroavante colombiano que atua no Werder Bremen, da Alemanha. Mesmo com boas passagens pelo River Plate, onde foi campeão da Libertadores, pelo Eintracht Frankfurt, equipe em que levantou a taça da Liga Europa, e pela seleção colombiana, o goleador de 28 anos nunca alcançou o status de estrela do futebol mundial.
