Assunto abordado pelo prefeito de Barueri se alinha com a investida do governo federal em tentar apaziguar as relações com o setor
Da Redação
A atual situação do agronegócio no país foi o principal tema abordado pelo prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PSB) na manhã dessa terça-feira (13) durante sua visita à Câmara Municipal. O chefe do executivo comentou que durante conversas com representantes do setor, o agronegócio passa por sérias dificuldades na gestão do presidente Lula.
“O agronegócio é o que tem sustentado o nosso país ao longo das últimas décadas. Estava conversando e disseram que o agronegócio não está indo bem com a política do governo e eu perguntei a ele onde que o governo está errando. Ele não soube dizer”, comentou Furlan sem citar nomes.
De acordo com Furlan, o atual governo precisa fazer uma avaliação correta do cenário com o setor. “Temos que falar as coisas que são reais e evitar aquelas que são fake. Pra isso tem que excluir a paixão que tomou conta do nosso país na última eleição e parece que vai perdurar . É bom que a gente se conscientize da política que vai bem e qual não vai, até para ter o direito de fazer uma crítica correta”, analisou.
O assunto veio à tona quando o prefeito barueriense comentou que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) estará presente em evento no município no próximo sábado (17h) às 10h na Praça das Artes.
Relação conturbada
Antes mesmo do início de seu mandato, relação de Lula com ruralistas já não era das melhores e foi se agravando no decorrer dos meses com as declarações do presidente. Foi o caso de 11 de maio quando chamou os organizadores da Agrishow, o maior evento da área na América Latina, de “fascistas e negacionistas”, por terem retirado o convite ao ministro Carlos Fávaro.
Mas a fala do prefeito de Barueri, Rubens Furlan se alinha com a investida do governo federal em tentar apaziguar as relações com o setor. Em live realizada na manhã de hoje (13), o próprio presidente Lula disse que não há nenhuma objeção ao agronegócio. “Eles sabem que do ponto de vista econômico, do financiamento, eles não têm problema conosco. O problema pode ser ideológico, e aí paciência. A gente vai estar em campos opostos”, afirmou.
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