Caso ocorrido na semana passada gerou afastamento de agente e abertura de sindicância para investigar agressão
Da Redação
A agressão de um Guarda Civil Municipal (GCM) contra um paciente em cadeira de rodas no pronto-socorro do Engenho Novo, em Barueri, na última semana, gerou forte repercussão na Câmara Municipal. O tema foi abordado pelo vereador e líder do governo na Casa, Keu Oliveira (PV), que criticou a conduta do agente e reforçou que o caso não representa a postura da segurança municipal.


“Um agente de segurança é para fazer segurança, mas não sofrer desacato e, mesmo assim, não dá o direito de fazer o que fez. Isso não é postura da polícia de Barueri, mas acredito que seja um caso isolado e tenho certeza que ele vai pensar no que fez e fica com vergonha. Mas tenho certeza que ele foi repreendido“, afirmou o parlamentar.
Providências da Prefeitura
A Prefeitura de Barueri informou que abriu uma sindicância para investigar os fatos e afastou preliminarmente os envolvidos. A administração municipal reforçou que não haverá impunidade e que medidas cabíveis serão tomadas .
O prefeito Beto Piteri também se manifestou sobre o caso na última semana. “Nós não aceitamos isso, nós repudiamos tais atitudes, porque entendemos que as pessoas têm de ser muito bem tratadas, principalmente quando estão precisando de atendimento na saúde. Tomamos todas as providências, o guarda já foi afastado e está sendo apurada todas as consequências“, garantiu.
Segundo o prefeito, trata-se de um fato isolado de uma pessoa que não se comportou bem. “Nosso governo está se posicionando para que nossa guarda continue sempre prestando um bom serviço e que casos isolados não prejudiquem nosso compromisso de humanizar e servir melhor a população“, finalizou.
Relembre o caso
No dia 17 de fevereiro, uma confusão devido à falta de um médico no pronto-socorro do Engenho Novo resultou na agressão de um paciente por um Guarda Municipal. Segundo relatos, o homem, que estava em uma cadeira de rodas, buscou atendimento com um ortopedista, mas foi informado de que não havia especialista disponível e que deveria se dirigir ao pronto-socorro central.
Diante da negativa, ele se recusou a deixar o local e exigiu atendimento. A situação se agravou, levando à intervenção da Guarda Municipal. Durante a discussão, um dos agentes desferiu dois socos no rosto do paciente, que posteriormente recebeu voz de prisão por desacato.